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ATRAVÉS DA APOLOGÉTICA TEMOS OBJETIVO DE FUNDAMENTAR, DAR CONSISTENCIA E DEFENDER A FÉ CRISTÃ, E A IGREJA DOS ATAQUES FEITOS PELAS SEITAS, HERESIAS E FALSAS FILOSOFIAS QUE CERCEAM A IGREJA DE CRISTO.

terça-feira, 21 de junho de 2011

TENDO APARÊNCIA DE PIEDADE ,MAS NEGANDO-LHE O PODER. AFASTA-TE TAMBÉM DESTES

Por Flávio Santos e Eudmarly Sena


II TIMÓTEO 3. 1-5
“ Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses.”
O casal passou por sessões de descarrego e
regressão por causa da orientação sexual (Foto:
Clara Velasco/G1)
Após ascensão meteórica e aquisição de fama no meio evangélico com várias passagens pelo famoso congresso GMU em Camburiú-SC, e inclusive por púlpito de igreja em Santa Inês-Ma, Lanna Holder, aproveitando a onda gay no mundo assume ideologicamente e na prática e o seu comportamento homossexual que outrora tinha abandonado. Enveredando-se por outro caminho e respirando um ar de legalidade insuflado na sociedade brasileira pela grotesca interpretação da Constituição pelo STF no último dia 05 de junho, interpretação esta, que antagoniza os princípios eternos da Palavra de Deus, Lanna Holder vem a público apresentar sua companheira Rosania Rocha e revela também o tempo em que ambas se relacionam, isto é, 09 anos, e como se já não bastasse começa teologizar sobre o assunto saindo em defesa de uma parada gay “ortodoxa”, isto é, sem droga e sem violência como nos velhos  tempos, uma pacífica manifestação pelos direitos homossexuais que agora se descaracteriza por um suposto sentimento de danação eterna inferido pelas igrejas. Segundo a pseudo pastora existe um
equivoco nas afirmações da Igreja em relação da homossexualidade. Diz ela: “Ser gay não é ser promíscuo”. Agora seguindo um projeto divino de sua chamada que antes relutou em abandonar, realizará um “evangelismo” na parada gay oferecendo a todos uma “saída em Cristo” através de sua recém inaugurada comunidade inclusiva “ Jesus Cidade de Refúgio”. Termos cristãos são balizados tais como: Igreja, Evangelismo e Chamada Divina. E o que dizer do nome Santo de Jesus nosso eterno Salvador e Senhor? Pronunciar o nome dEle em supostos planos deresgate social não é sinônimo de piedade, nem de compromisso com o Evangelho, tais ministros podem ser reconhecidos como os mencionados por Paulo que emergiriam nos últimos dias, “tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder”. Lanna Holder disse ter participado de sessões de descarrego e regressão psicológica por causa de orientação sexual (tendência carnal) e não conseguiu se libertar. Se este foi o caminho percorrido por elas é verdade o fato de não terem sido libertas, pois dizia Jesus aos judeus que nele creram: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sois meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. (João 8.31,32) 
Passos ensinados por Jesus:
a) Crer em sua Pessoa como Ungido enviado de Deus para salvar o mundo do Pecado; b) Permanecer em sua Palavra; c) Demonstrar não só teoricamente, mas na prática o discipulado de Cristo diário e  continuamente; d) Perseverança no conhecimento e sustento da Verdade; e) E, por fim, a demonstração vívida da libertação real que Cristo proporciona aos seus discípulos. A negação da libertação bíblica e possível apresentada por Cristo ao longo da Bíblia não se torna verdade pelos lábios dos que a negam por
não a terem experimentado; a culpa não é de Cristo como também não é do Evangelho. O Evangelho é poder de Deus para salvação de todos (Rm 1.16). Basta seguir os passos apresentados por Jesus, e assim
como os coríntios que foram libertos de práticas semelhantes (1 Co 6.9- 11), os que ousarem experimentar o poder regenerador Espírito Santo poderão viver a verdadeira piedade, e acima de tudo dizer que ela é
poderosa, pois ela só é possível pela graça de Deus (Tt 2.11). Fujamos desses pseudos lideres evangélicos. Digo evangélicos aos seus moldes, não ao verdadeiro sentido bíblico da palavra; eles insurgiriam dos mais elevados níveis, até precipitadamente seriam reconhecidos como pastores do rebanho de Cristo, mas quanto às suas naturezas estes seriam como lobos vorazes. Como disse Pedro: “Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade; também, movidos pela ganância, e com palavras fingidas, eles farão de vós negócio; a condenação dos quais já de largo tempo não tarda e a sua destruição não dormita” (2 Pe 2.1-3).
O caminho para nós é fugir (não se associando em idéias por mais atraentes que sejam). Mas não somente fugir, como também combater por meio da verdade. “retendo firme a palavra fiel, que é conforme a
doutrina, para que seja poderoso, tanto para exortar na sã doutrina como para convencer os contradizentes” (Tt 1.9).
Fugir na perspectiva de Paulo é: não se associar ao oficio dos ministros do erro, é porem fazer apologia da Verdade.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Maçonaria: Pode Um cristão ser um Membro?



Por Marvin Kamps
Recentemente, fui confrontado com a pergunta: "ser membro da Igreja de Cristo era compatível com a filiação na Loja Maçónica, ou Maçonaria?" Fiz um estudo detalhado do que constitui a Maçonaria, a fim de que eu pudesse chegar a uma convicção pessoal, na tentativa de responder à pergunta acima.
Gostaria de compartilhar contigo o que eu descobri. Além disso, peço-te que em oração consideres a minha avaliação e juízo sobre esta questão da compatibilidade entre a Loja Maçónica e a Igreja de Cristo.
Em primeiro lugar, ao tratar este assunto, vou descrever brevemente os aspectos organizacionais da Maçonaria e depois avaliá-la como uma organização religiosa.
Maçonaria ou a Ordem Maçónica teve o seu início na Inglaterra. Ela era originalmente uma sociedade de construtores de catedrais no século 17. Os maçons de pedra e cortadores de pedra constituíam-se como os seus membros. A Loja Maçónica foi oficialmente criada no ano de 1717 na Inglaterra. Da Inglaterra, a Maçonaria rapidamente se espalhou para a Europa continental e em 1740 para a América do Norte. Por mais de 250 anos "os homens usam os “knelt” para empossar o juramento solene às Lojas Maçónicas. A Maçonaria foi organizada na Inglaterra, mas quatro em cada cinco maçons no mundo vivem agora nos E.U.A. Eles e os seus irmãos em outros países têm feito da Maçonaria a maior sociedade secreta internacional."1 Há mais de 16.000 Lojas Maçónicas neste país com uma sociedade de mais de quatro milhões e meio de membros. Como os maçons são poderosos, é difícil dizer, mas "num único ano, a maioria dos governadores estaduais, senadores e representantes dos E.U.A. são susceptíveis de serem maçons."2 Podes saber que existe algo chamado de grau 32º de Maçon. É o mais alto grau da Maçonaria, embora haja também um grau 33º honorífico. Os três graus básicos da Maçonaria são os de Aprendiz, Camarada, e Mestre Maçónico. Estes três graus constituem a Loja Azul ou simbólica.
Neste país depois de se atingir o 3º grau de Mestre Maçon, pode-se seguir um ou ambos os dois ritos maçónicos. "Um Mestre Maçom pode optar por subir uma ou ambas as duas escadas maçónicas dos ritos elevados: o Escocês ou o York ... Cerca ... de um em cada quatro mestres, tomaram o rito escocês."3 Um em cada dez Maçons pertencem ao rito York, que está fechado para os judeus e outros não-cristãos. Os principais oficiais de uma Loja Maçónica são o Mestre, o Director Sénior, o Director Júnior. O Mestre ou capelão começa a reunião pela leitura de uma porção da Escritura e com uma palavra de oração ao Ser Supremo.
A Composição da Loja é vedada aos negros e para aqueles que não têm um corpo são, como o cego e o aleijado. O candidato à adesão precisa expressar alguma crença num poder maior do que ele próprio... um confesso ateu não pode ser feito um Maçon.4
O candidato à adesão deve também fazer um juramento para manter inviolados os segredos da ordem. Os segredos incluem todas as instruções dadas na loja, os eventos da reunião, incluindo o extensivo e misterioso ritual, e as diferentes senhas secretas da Loja e cumprimentos que servem como um modo de identificação de um Maçom para outro. O juramento do Digitado Aprendiz é em parte: "Por tudo isto e estas eu sinceramente e solenemente prometo e juro sem equívocos... Vincular a mim mesmo sob pena nada menor do que ter minha garganta cortada de ponta a ponta, a minha língua arrancada pela as suas raízes... se consciente... violar este meu solene juramento... Assim, ajude-me Deus..."5
Lá está relacionada com a indução na maçonaria também uma misteriosa, degradante, humilhante iniciação. Não pretendo descrever, mas podes verificar alguma literatura disponível se desejares. O ponto do rito iniciático é para impressionar sobre o candidato que, como ele se torna um membro da Loja, ele passa da escuridão e da ignorância da não-maçonaria para a "luz" de maçonaria. De fato, a iniciação é a imitação dos candidatos do levantar dos mortos, uma intelectual e espiritual ressurreição.
À medida que concluímos a nossa descrição da Loja Maçónica como uma organização, peço-te que consideres a seguinte definição de Maçonaria, tal como previsto por alguns dos seus próprios adeptos, "Maçonaria é a actividade de unir estreitamente os homens que estão empregando formas simbólicas prestado principalmente a partir do comércio e da arquitectura maçom, trabalhar para o bem-estar da humanidade, moralmente esforçando para permitir que eles e outros, e, assim, trazer uma liga universal da humanidade, que eles aspiram exibir agora mesmo em pequena escala."6
Esta definição fala de um compromisso, um compromisso religioso. A Maçonaria é uma religião.
É uma religião orgulhosa! "É verdade que a alvenaria não é uma religião, mas é Religião, um culto em que todos os bons homens podem-se unir, que eles podem compartilhar a fé de todos."7 A afirmação bastante orgulhosa, como compreendes. Maçonaria, nesse sentido então, transcende todos os elementos periféricos em todas as outras religiões ou crenças e une-os num grande princípio, que supostamente é o coração e a alma de toda a religião. Hutchison observa: "A Maçonaria direcciona-nos a nos alienar das confinadas e fanáticas noções e ensina-nos que a humanidade é a alma da religião... e nós como Maçons só perseguimos a religião universal, a Religião da Natureza."8 E de Mackey lemos: "A religião da Maçonaria é cosmopolita, universal... Deus está igualmente presente com o piedoso hindu no templo, o judeu na sinagoga, o maometano na mesquita, e os cristãos na Igreja."9 Esta é a religião do Natureza ou a religião do humanismo. Os seus princípios e objectivos são a expressão do que o homem vai fazer, em nome do bem da humanidade. A Maçonaria identifica Deus com a Natureza. O homem torna-se seu próprio Deus. Sendo que a Natureza é Deus e o homem é o chefe intelectual de toda a natureza, é lógico que o homem deve definir a sua própria religião. A Maçonaria recusa-se a reconhecer que Deus é o independente, auto-suficiente Deus. Aquele que é o Criador e Legislador de todas as coisas. Deus deve, em e através de um acto de revelação definir o conteúdo e objecto de culto para o homem.


O deus da Maçonaria tem muitos nomes diferentes. Ele é o "Grande Arquitecto," o "Ser Supremo," o "Olho que tudo vê" o “Grande Ser." Este deus dos maçons não é o Único, Pessoal, Triúno, e Vivo Deus das Sagradas Escrituras. Os maçons têm um conceito panteísta de Deus. Deus é Natureza e a Natureza é Deus. "O seu D.E.U.S. é apenas um símbolo da natureza; ‘Natureza auto originada, a causa da sua própria existência, como diz Pike.’"10 O deus da Maçonaria é um ídolo da mente. Um Deus que o homem inventou para seus próprios fins!
No lugar de encontro da Loja, há um altar, e colocado no altar, está uma Bíblia. Que concepção do "bom livro" tem a Maçonaria? A Maçonaria, lembra-te, aceita homens de todos os credos em sua fraternidade, e, conseqüentemente, aceita todos os "bons livros", de todas as religiões. Os Maçons são mentes abertas! Os Maçons freqüentemente citam a Bíblia Sagrada, que de fato empresta a este movimento do mal uma fachada de respeitabilidade. Suas passagens preferidas são as relativas à construção do templo, os profetas, e os quatro evangelhos. Nos escritos da Maçonaria encontram-se repetidas referências ao bom pastor, ao bom Samaritano, à Arca da Aliança, ao castiçal de ouro, o templo e o seu sacerdócio, e até mesmo à ressurreição. Mas todas estas expressões e o que elas significam e representam, segundo as Escrituras são corrompidas e distorcidas pela Maçonaria. A Bíblia da Maçonaria não é a autoritária e infalível Palavra, "a sua Bíblia não é o livro cristão de revelação divina... mas apenas um dos muitos livros religiosos, como o Alcorão, os Vedas, a Zendavesta, o Livro do mormonismo, etc. "11 A Maçonaria irá tolerar qualquer mentira.
Mas o verdadeiro cristianismo é intolerante com a mentira. O crente confessa que só Deus pode e revela a verdade. O único registro do auto-revelador discurso de Deus para nós é o registrado nas Escrituras. O crente contesta a alegação de revelação de qualquer e de todos os livros que não sejam a Bíblia. A verdade é intolerante com a mentira, por amor ao nome de Deus. O Cristianismo condena como produtos do pecado o Corão, o livro de Mórmon, etc. Tu podes perceber então que a alvenaria tem muitos "bons livros." Apesar de afirmar aceitar a Bíblia como Palavra de Deus, na realidade, nega este fato. Isto é verdade, pela Maçonaria deixar de reconhecer a posiçãoexclusiva da Bíblia como o único infalível, totalmente inspirado registro da revelação do único triúno Deus. A tentativa da Maçonaria de equacionar a Bíblia e o Alcorão, por exemplo, vendo-os como tendo igual valor e validade, está a negar a única, exclusiva posição da Sagrada Escritura. O assunto não é relativo.


O que a Maçonaria tem a dizer sobre Jesus Cristo? A Maçonaria opta por ignorar, em vez de negar explicitamente, a divindade de Cristo Jesus. Mas a sua tentativa de ignorar a pedra angular da Igreja não irá livrá-los da condenação. A Bíblia, como Palavra de Deus, exige que todos acreditem, ninguém tem o direito de ignorar a questão. Cristo confronta cada homem com a pergunta pertinente: "Quem vós dizeis que eu sou?" Nós temos, o homem tem de acreditar e confessar que Jesus é o eterno Filho de Deus na carne, o Salvador do Seu povo eleito.
Há muitos que condenam o secretismo das Lojas, há muitos que condenam os seus "monstruosos juramentos." Ah, pode-se dizer que estes juramentos são apenas diversão inocente, coisas de crianças, mas isso não é verdade. A questão de um juramento é um assunto espiritual sério. Quando alguém faz um juramento, ele chama Deus para testemunhar a verdade da sua declaração. Os maçons compreendem esse fato também... Basta ler novamente os juramentos da Loja e o seu sigilo; mas o que temos de compreender claramente é que a sua confidencialidade e todos os seus juramentos repulsivos são apenas questões periféricas. A Loja Maçónica está errada em mais pontos básicos. Sabe, também, que os seus erros básicos não são erros inocentes de julgamento, mas que são deliberadas rejeições da verdade das Escrituras. A Loja Maçónica nega a verdade relativamente a um Único, Vivo, Eterno, Triúno Deus, rejeita a revelação, recusa-se a confessar a eterna divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Este é o cerne da questão! Uma vez que a religião da Loja Maçónica está errada em seu centro, é completamente errada em todos os seus aspectos. É a religião do homem, Humanismo. A Maçonaria apoia-se num não-escritural, descrente conceito de antropologia, pecado, fraternidade, unidade e salvação.
A Loja Maçónica é uma organização anti-cristã. Sua religião não é apenas errada... é anti-cristã! É a tentativa do homem orgulhoso, (o que certamente irá falhar) para estabelecer esta fraternidade universal dos homens contra a Una, Santa, Igreja Universal de Jesus nosso Senhor. Somente na Igreja de Cristo está em e pode ter Irmandade. Crentes em todas as nações e em todas as idades são um na fé em Cristo, porque Cristo redimiu-nos de maneira que nós devemos ser um nEle.
Permitam-me concluir esta matéria com a seguinte sucinta avaliação dos maçons: "... A Maçonaria é uma seita religiosa diametralmente oposta ao cristianismo ... A moralidade da Maçonaria é uma sensualidade pagã; a sua muito elevada benevolência é desprovida da caridade de Cristo; a sua história mostra ser a Maçonaria o renascimento do misticismo pagão, a aplicação dos princípios religiosos dos humanistas, que atentou para levar o mundo de volta ao paganismo."12
Essa é a minha avaliação! Você concorda?
____________________
Notas:
1 William J. Whalen, Handbook of Secret Organizations (Milwaukee: Burce Pub. Co., 1966), p. 46.
2 Ibid., p. 53.
3 Ibid., p. 54.
4 Albert Mackey, An Encyclopedia of Freemasonry (Philadelphia: Moss and Co., 1875), p. 315.
5 Whalen, Op. cit., p. 57.
6 J. F. Newton, The Builders (New York: Macoy Pub. and Masonic Supply Co., 1930), p. 241.
7 Ibid., p. 251.
8 Ibid., p. 258.
9 Mackey, Loc. cit.
10 Arthur Pruess, Dictionary of Secret and Other Societies (St. Louis, Mo.: B. Herder Book Co., 1924), p. 143.
11 Pruess, Loc. cit.
12 Pruess, Loc. cit.
Fonte Bereianos
Eudmary Sena

sábado, 18 de junho de 2011

O dia mais esperado pelos crentes!



Por Renato Vargens

A segunda vinda de Cristo e  o julgamento dos homens por parte do Senhor têm de sido tratados de forma absolutamente equivocadas ao longo do tempo. Se por um lado,  ao longo da história inúmeras pessoas, como  diferentes  grupos religiosos ousaram marcar a data da volta de Jesus, por outro, existem aqueles que não crêem em sua vinda, ou que fazem da afirmação bíblica de que ele voltaria,  uma metáfora ou até mesmo uma mera utopia.

Pois é, foi exatamente isso que o pastor Ricardo Gondim fez. Para ele, a volta de Cristo está no campo da utopia. 

Caro leitor, vamos combinar uma coisa?   A volta do  Senhor é o dia mais esperado pelos crentes. As Escrituras nos ensinam a ansiar por ela.  A volta de Cristo será o dia de maior alegria para o povo de Deus. Diferentemente do alemão Jürgen Moltmann o também alemão Martinho Lutero  costumava falar desse assunto como “o querido último dia” e Calvino como “o dia da nossa salvação”. Pois, naquele dia, toda injustiça será punida definitivamente e os fiéis serão justificados publicamente.

Ah! Que dia glorioso será esse! Ah! Os salvos anseiam por este dia!  Ah! Eu creio na volta de Cristo! Sim eu creio! Isso faço, não por superstições, impressões ou achismos filosóficos. Creio por que as Escrituras afirmam. Eu não creio que a vinda  de Cristo seja uma ilustração pedagógica! Eu não creio que a volta  de Cristo seja uma utopia ou até mesmo uma promessa irrealizável.  Eu creio que o Filho do Homem voltará corporalmente e que esta vinda se dará de forma  pessoal, vísivel e com poder e glória! Eu creio que todo olho verá o seu surgimento nos céus e que toda lingua confessará que Jesus Cristo é o Senhor.

 “E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco. Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir”. (Atos 1.9-11)

 "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. (Jo 14:1-3)

"E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra . "Ap 22:12

Maranata, Senhor Jesus!

Renato Vargens

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ioga – despertando o “deus-consciência”

As práticas religiosas orientais têm crescido muito no ocidente principalmente aqui no Brasil. Canais de TV dissimulando suas reais intenções incluem no roteiro de suas novelas e grade de programação diária a prática dessas crenças que, com efeito, despertam o interesse em muitos que na ignorância do real significado religioso de tais práticas e imaginando assim, que tudo isso é mero exercício físico, encontram o emaranhado religioso oriental e, por conseguinte também se tornam seguidores das filosofias que precedem estas práticas, elevando assim a nossa dificuldade no campo de evangelização no Brasil.

Segue aqui nosso alerta aos cristãos desinformados e todos.

IEADESI APOLOGÉTICA

 

Ioga – despertando o “deus-consciência”

Por M. Basilea Schlink


A ioga está-se tornando objeto de crescente interesse na moderna sociedade ocidental. “Acredita-se que cerca de 15 milhões de pessoas incluem alguma forma de ioga em seus exercícios físicos, só nos Estados Unidos”.1


No Brasil ela está em muitas universidades e tem sido tema de cursos de extensão e de pós-graduação (Como, por exemplo, no Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo – Cepeusp e nas Faculdades Metropolitanas Unidas em São Paulo)2.


A ioga é saudada por muitos como a solução para a mente e para o espírito humano nos áridos desertos criados pelo racionalismo, pelo materialismo e pelo ateísmo. Entretanto, a ioga tem sua origem na Índia com raízes no hinduísmo. Não se trata, portanto, de uma idéia isolada e invariável; pode-se mesmo dizer que suas manifestações apresentam uma paleta multicolorida de métodos, exercícios e disciplinas. Inclui, ainda, objetivos psico-religiosos. Os que praticam a ioga formam um grupo igualmente distinto: socialites, médicos, advogados, vendedores, artistas etc.


No ocidente, atualmente, tal grupo se constitui de pessoas de todas as idades e camadas sociais, atraídas por diferentes motivos. Só na Alemanha ocidental calcula-se que cerca de 100 mil pessoas estão praticando a ioga.


A ioga, em suas diferentes formas, está literalmente preparada para conquistar a Europa, penetrando até mesmo em muitos círculos cristãos. É notável, no entanto, que ela desempenha apenas um papel secundário na Índia de hoje, como alguns amigos me informaram. Em muitos casos, as pessoas de lá já perceberam que a ioga não pode dar-lhes o que buscam em seus anseios. Conseqüentemente, os cristãos indianos rejeitam a mistura de ioga e cristianismo. Entretanto, o fato de o ensino da ioga estar ganhando tanto terreno aqui, nas nações cristãs do ocidente, onde a apostasia e a rebelião contra Jesus Cristo estão disseminadas, evidencia, de forma bastante clara, como o seu ensino é anticristão.


O que é a ioga?


A ioga, como a vê o hinduísmo, é uma coleção de métodos destinados a libertar a alma humana de tudo o que é terreno com o auxílio do ascetismo, exercícios físicos, técnicas respiratórias e meditações. A pretendida liberação tem duplo significado e envolve mais que a vida presente do indivíduo que pratica a ioga. A ênfase principal é dada ao ciclo do renascimento, também chamado transmigração da alma. De acordo com a antiga doutrina hindu, a alma não purificada do homem é forçada, por causa de suas ações passadas (carma), a entrar de novo num ventre materno e renascer. Somente quando consegue purificar-se por seus próprios esforços atinge a libertação, ficando, assim, livre de posteriores reencarnações. Ao mesmo tempo, esta libertação implica na verificação de que a alma individual, o ego real do homem (atmã), é, basicamente, idêntico ao espírito universal (Brama). Conseqüentemente, a ioga indiana baseia-se na teoria de que cada alma é, em sua natureza e substância, essencialmente unida com o divino. “Nisto consiste a sutil fascinação da ioga - ela ensina a deificação do homem”. Segundo a ioga, o homem não é um ser decaído, uma distorção da imagem de Deus. Ao contrário disso, a ioga afirma que o homem é o próprio Deus.


As várias escolas de ioga diferem uma das outras, principalmente na escolha de exercícios. “A hatha ioga, por exemplo, dá grande importância às técnicas físicas”, ou seja, purificação dos intestinos, certas posturas (asanas) e controle da respiração (pranaiama). O objetivo principal desta última técnica é fazer que a respiração seja deliberadamente tornada vagarosa. É sabido que tal exercício leva a um retardamento de raciocínio e a um auto-induzido esvaziamento da mente. “Outras escolas dão maior ênfase às técnicas meditativas, como, por exemplo, o mantra ioga, com sua alta, branda ou silenciosa repetição de mantras”. Em muitos casos, os mantras são fórmulas mágicas sem significado lingüístico ou gramatical, como o mantra Om, por exemplo.


Para os praticantes da ioga, essas fórmulas representam forças divinas ou cósmicas: como os deuses Vishnu e Siva ou o espírito universal Brama. Os hindus acreditam que, através da contínua repetição de tais fórmulas, podem identificar-se com os poderes que elas representam. Assim, o homem não mais se aproxima de seu Criador com humildade; em vez disso, por meio dos mantras, tenta ele próprio positivar sua oculta identidade com Deus; ou melhor, com uma divindade pagã.


A maioria das escolas de ioga no ocidente é influenciada pela hatha ioga. Os exercícios ensinados têm, acima de tudo, a intenção de fortalecer o corpo, manter os membros ágeis, remover resíduos e impurezas dos órgãos e acalmar os nervos, ajudando, assim, o indivíduo a viver uma vida harmoniosa, de modo a estar melhor equipado para enfrentar a moderna luta pela existência. Em muitos casos, até mesmo crianças são levadas a fazer tais cursos de ioga. Nessas escolas ocidentais de ioga faz-se pouca menção da liberação da alma através do ciclo de reencarnação. A ênfase principal é posta no sucesso na presente vida. Como resultado dessa nova interpretação, no ocidente a ioga é erroneamente considerada uma forma de esporte ou ginástica. Algumas vezes o principiante experimenta, de início, certos efeitos benéficos, sentindo-se à vontade e mais capaz para enfrentar situações de tensão extrema. Aparentemente positiva, a ioga ocidental tem envolvido muitas pessoas em seus ensinos. Não são poucos os enganados e presos nessa armadilha.


“Esses exercícios físicos, entretanto, não podem ser separados de um processo mental”. A mente humana é inevitavelmente envolvida. Os iniciadores atuais dos cursos de ioga são os iogues. Os iogues são treinados na ioga do hinduísmo indiano até serem conduzidos à ioga indiana. Segue-se, portanto, que os exercícios físicos externos, a respiração e a relaxação conduzem a novos exercícios até que o indivíduo atinja o conhecimento de si mesmo e a técnica de controlar a mente e a alma. O autoconhecimento e o controle são adquiridos por meio de um tipo de “ascetismo e da disciplina ética, que, em última análise, termina na religião pagã do hinduísmo”.


Com isso, fica esclarecida a seguinte questão: “a ioga não pode ser separada do hinduísmo. Isso que está sendo praticado aqui, nas nações ocidentais, não é meramente um exercício benéfico à saúde, e todos que assim pensam estão grandemente enganados”. Ao contrário do que muitos afirmam, os exercícios de ioga, em última análise, não podem ser separados da filosofia especial do hinduísmo e dos conceitos ocultos por trás dela. Os defensores do hinduísmo abertamente reconhecem esse fato.


Junto com seus exercícios físicos, ensinados durante os cursos de ginástica, a aparentemente inofensiva e não-religiosa hatha ioga, que se concentra puramente na elevação do conhecimento dos poderes físicos, é, na realidade, uma preparação para a “estrada real, a raja ioga”. Certos aspectos do modo de pensar hindu têm aceitação na hatha ioga. “O que parece ser apenas exercícios de ginástica foi preparado com motivos ocultos e produzem efeitos na mente”. Isto é óbvio quando apreciamos títulos como “a postura perfeita, a postura do herói e a postura lótus”. Não se trata apenas da estimulação de certas partes do corpo, mas de alguns órgãos internos, glândulas e centros nervosos.


Quais são os objetivos da ioga?


As diferentes escolas de ioga têm seus ensinamentos específicos, mas o interesse primário da “ioga clássica é descobrir o ego da pessoa”. Em outras palavras, redescobrir a natureza pura e divina da pessoa; ou seja, Deus no homem. De acordo com o ensinamento básico da ioga, “afirma-se que a natureza – especialmente a natureza humana - é essencialmente boa e digna. Todos os iogues crêem em si mesmos como deuses ou como partes da divindade”. Os gurus, líderes que transmitem esses ensinamentos, são considerados divindades personificadas e fazem uso de tal autoridade. Isso explica sua extraordinária influência, também evidente no mundo ocidental, onde as pessoas chegam a prostrar-se diante de um rapaz de dezessete anos.


De que maneira as pessoas, através da ioga, podem achar deus em si mesmas e libertar seu verdadeiro ego, o divino homem? “O meio é a pessoa esvaziar-se de si mesma de maneira a receber as forças do universo”, sendo que os exercícios físicos também servem para esse fim. O homem, então, será capaz de unir-se com a força viva do universo que a tudo permeia - presente, por exemplo, no ar, na água e no alimento. Desse modo, o homem pode transformar-se em um “deus”; isto é, com capacidade para elevar-se até alcançar de novo o estado original, perfeito, inocente – uma pessoa sobre-humana. Com isso, atinge, como se anuncia, a meta desejada: alegria, harmonia completa e consciência absoluta. Um estado de “deus-consciência”.


Dessa forma, “a ioga, em sua própria natureza, é auto-redenção!”. Mas, na tentativa de libertar a alma individual de uma suposta prisão, e cuidar dela como se ela fosse alguma coisa boa, “a ioga, na realidade, lisonjeia o ego pecaminoso e, desse modo, fomenta o egoísmo”. Como resultado, o estudante da ioga está constantemente preocupado consigo mesmo. Move-se ao redor do seu ego e se torna cada vez mais insociável. Assim, a alegada auto-redenção não passa de um equívoco. Supondo-se que as forças atuantes do universo realizam esta auto-redenção, há um ponto importante que deve ser lembrado: não existem forças neutras. “Atrás de todo poder atuante há um ser sobrenatural, uma divindade”. Surge, porém, uma questão: qual delas? Jesus declara que Ele veio de cima, mas há um adversário de Deus (um poderoso antideus) que procede de baixo: “E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo” (Jo 8.23). Esse, que veio de baixo, pode, inclusive, infundir seus poderes nas pessoas e conferir-lhes habilidades especiais: “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz” (2Co 11.14).


De onde vêm os poderes que atuam num estudante de ioga? Com o que se une esse estudante quando ele atinge o objetivo dos exercícios de ioga e se torna um semideus, um ser sobre-humano? Como já ficou demonstrado, “os poderes recebidos na ioga vêm, em última análise, do espírito universal hindu, o Brama”. De um lado, os praticantes de ioga crêem em si mesmos como sendo deuses; mas, do outro, também encarnam divindades pessoais como Krishna e Siva. Visto que o estudante de ioga deve entrar em contato com esses deuses, segue-se logicamente que deve aceitá-los. Entretanto, isso significa que os adeptos dessa filosofia estabelecem relacionamento com o mundo demoníaco, justamente como escreveu Paulo com referência ao sacrifício idolátrico: “Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios” (1Co 10.20).


Considerando que os pontos básicos da ioga permanecem ocultos, os que a praticam intensamente estarão, sem dúvida, se colocando cada vez mais sob a influência de Satanás, embora isso ocorra de forma imperceptível. Através da atuação das forças cósmicas (que não são os poderes dos deuses pagãos), uma pessoa se expõe ao perigo de ficar sob a influência dos poderes de baixo, ainda que pense estar praticando a “ioga cristã”. Diante de tal fato, o estudante de ioga se transfere do reino de Jesus – o reino da luz – para o reino das trevas, embora normalmente ele não se dê conta disso até ser demasiado tarde. A verdade é que essa desastrosa transferência do reino de Jesus para o domínio dos demônios, cujas conseqüências serão sentidas na eternidade, ocorrerá necessariamente como resultado das fontes sobrenaturais da ioga.


Pode haver “ioga cristã”?


A ioga esta associada com poderes ocultos e mágicos desde sua origem na Índia antiga, o que é evidente. E podemos constatar isso ao examinarmos os tradicionais manuais de ioga, que prometem ao estudante poderes sobrenaturais (siddhis) quando ele progride nesse caminho. Mircea Eliade, autoridade em ioga, escreve: “Na Índia um iogue foi sempre tido como mahsiddha, um que possui poderes ocultos, um bruxo. Entre essas capacidades está o poder de alcançar qualquer objeto a qualquer distância, uma vontade irresistível, poder sobre os elementos e a realização de suas vontades”1. Com tais capacidades, o iogue consegue também realizar os chamados “milagres”. Por exemplo, em setembro de 1974 os jornais noticiaram que, numa colônia, um iogue e seus seguidores correram, descalços, sobre um braseiro, cuja temperatura era de 1000 graus centígrados, e, após o feito, não foi achado qualquer sinal de queimadura em seus pés. Esse iogue fez também seu coração parar completamente por oito segundos.


Afinal, se é aos poderes das trevas que o estudante de ioga se entrega, tais poderes, porém, jamais poderão lhe proporcionar libertação e harmonia, como o ensino dessa filosofia promete. Satanás é o destruidor de toda felicidade e harmonia, e de tudo que é bom. É ele quem está por trás de todos os ídolos e deuses, e também dos ensinos místicos hindus. Ele procura, por tais meios, conservar os homens em seus pecados e mantê-los debaixo de seu poder, de maneira que possa destruí-los. Desse modo, o cristão evangélico tem apenas uma escolha: lutar com Jesus contra os elementos ocultos e de ação demoníaca, que também nos ameaçam por meio do ensino da ioga. Jesus Cristo veio para destruir as obras do diabo e os poderes das trevas (1 Jo 3.8). Ele é Senhor e Príncipe da vitória sobre Satanás, os demônios, os poderes espirituais e principados debaixo do céu.


Assim, é claro e óbvio, pela própria natureza do assunto, que não pode haver “ioga cristã”. Apesar de toda essa evidência, não tem sido pouco os seminários teológicos, e até mesmo igrejas, se deixando levar pelos encantos diabólicos do hinduísmo pela prática da ioga. Tome por exemplo o caso do Pastor Rodney R. Romney, da Primeira Igreja Batista de Seatle, autor do livro “Jornada ao espaço interior encontrando Deus – em nós” (Abingdon, 1980), onde afirma que “compreender Deus é experimentar a própria divindade”3. Mas esse experimentar só é possível, no ponto de vista de Romney, por meio da ioga zen4, do sufismo e da meditação transcendental5. É chocante saber que Romney e seus ensinos não são um caso isolado. Muitos, dentro do cristianismo, têm abraçado essas mesmas idéias. Tanto é que alguns cristãos “inocentes” estão praticando a ioga sob a forma cristã. Por exemplo, substituem os mantras por palavras e orações como a “Oração do Senhor”. E convidam outros irmãos para retiros “espirituais’ a fim de praticarem a ioga “cristianizada”, e alegam ser este um modo de revigorar a estagnada vida de oração de alguém. A ioga, declaram, é uma técnica neutra que pode ser usada para objetivos cristãos. Entretanto, é óbvio que a origem, o método e o objetivo da ioga e os da fé cristã são mutuamente exclusivos. A meditação cristã tem como conteúdo a Palavra de Deus, e não a própria consciência. Além disso, o Cristo vivo, com seu chamado divino, está em oposição aos ensinos panteístas, às práticas e aos objetivos dessa ioga que, afinal de contas, está ligada ao ocultismo.


Embora o perigo maior proceda de sua fonte demoníaca, “o ensino de auto-redenção como tal está em completa contradição com a nossa fé cristã”. Sendo seres pecaminosos, jamais teremos poder para nos redimir por meio de exercícios físicos e mentais, através dos quais possamos elevar-nos mais e mais, a ponto de chegarmos à posição de “homens-deuses”. Todo aquele que é da verdade sabe que não tem um bom “ego real” aprisionado dentro de si; ao contrário, sabe que é, por natureza, um prisioneiro de seu pecado e de Satanás, e que precisa ser liberto de tal prisão. Nunca precisará descobrir seu “ego divino” para que alcance redenção, porque já reconheceu seu próprio ego na verdade e verificou ser ele mau (Gn 8.21). Ele está ciente da realidade do pecado e da culpa, bem como de sua necessidade de um Salvador – e tem um Salvador em Jesus Cristo.


Na verdade, Jesus se fez homem e morreu na cruz por nós para nos redimir de nosso “ego real”, o ego decaído, que é a sede de todo mal, orgulho, egoísmo e de todas as inclinações pecaminosas. Através de seu sangue derramado, e de seu ato de redenção, ao exclamar “Está consumado”, Cristo derrotou o pecado e Satanás. Aquele que crê em sua redenção e entrega seu velho homem para ser crucificado com Cristo, levantar-se-á como um novo homem, um ser redimido. Somente Jesus, o Filho de Deus, tem o poder de realizar isso em nós. Um verdadeiro cristão move-se ao redor de Jesus e acha nele sua mais profunda realização. Jesus é tudo para ele. Vive com Jesus e o segue; sua meta única é estar com Ele para sempre em seu reino.


Todo aquele que verdadeiramente ama Jesus, o Cordeiro de Deus, como seu Salvador, e tem um relacionamento pessoal com Ele, não pode participar de exercícios que trazem em si, de forma oculta, ensinamentos místicos e fórmulas mágicas. Nunca dará atenção a desconhecidas forças elementais do universo, nem a deuses estranhos, através de exercícios de ioga, com a discutível intenção de aprender a arte de esvaziar a mente. Sua mente está fixada em Jesus Cristo e, em suas horas tranqüilas, seus pensamentos se concentram em Jesus e na Palavra de Deus. Não precisa, por meio da ioga, praticar a suspensão de todas as funções da alma, porque sua alma precisa estar viva e amar a Jesus e, através dele, os seus irmãos humanos, bem como tudo o que Deus criou, embora a prioridade seja Jesus.


Pedro Kupfer, um dos principais formadores de professores de ioga no Brasil disse à revista “Super Interessante”6 que a “ioga sem meditação não é ioga”. A que tipo de meditação se refere Kupter? Pesquisando a vasta literatura dedicada à difusão da ioga encontramos o que vem a ser esta meditação: é liberar o “ego divino”, aprisionado dentro do homem, permitindo que poderes fluam para sua pessoa. Ao permitir tais poderes (em última análise, vindos de baixo), a pessoa tornar-se-á inteiramente prisioneira do pecado. Portanto, um cristão que assim procede tem apenas que se envergonhar ao se colocar debaixo da influência desses poderes. Com respeito à ioga, um cristão, hoje, só pode escolher entre Cristo e Belial, porquanto a possibilidade de combinar a ioga com a fé cristã não existe. As Santas Escrituras mostram-nos, em numerosos exemplos, que o povo de Deus do Antigo Testamento incorreu em sua ira e recebeu o mais severo castigo quando procurou servir tanto a Deus como aos ídolos, isto é, aos demônios de outras religiões. Tais combinações constituem sincretismo. Este foi usualmente o pecado de Israel


Dizem que um Deus justo não pode excluir da salvação eterna um budista, um hinduísta ou um outro seguidor de qualquer religião quando ele, honestamente, procura salvação. Mas, em nenhuma circunstância, este argumento pode ser (como muitas vezes é usado em favor da ioga) apresentado como desculpa para que sigamos tal caminho. O equívoco deste argumento é que, embora a graça de Deus seja ilimitada, há uma grande diferença entre aqueles que uma vez receberam a revelação de Jesus, o Filho de Deus, e aqueles que jamais ouviram a verdade. “Em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvo” (At 4.12). Isto é constrangedor para nós como cristãos. Para nós, a ioga é uma forma de apostasia, que conduz à destruição. Para os pagãos, é um caminho errado, mas o Senhor pode reconduzi-los ainda ao verdadeiro caminho de Jesus Cristo.


Deus está nos admoestando, a nós, o seu povo do Novo Testamento, provavelmente até com maior urgência do que fez com o seu povo do Antigo Testamento, porque fomos redimidos pelo sacrifício de Jesus e pelo precioso sangue do Cordeiro. Ele está nos perguntando: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos?” (1Rs 18.21). Quando pensamos que podemos servir a Jesus e, ao mesmo tempo, ir após outros deuses, ídolos pagãos, trazidos a nós no ensino dos iogues e gurus, estamos, na verdade, incorrendo em sério julgamento, visto que fomos resgatados por um grande preço.


Hoje, em vista dessas grandes mistificações, no começo dos últimos tempos, Jesus nos convida: “Vinde a mim!” (Mt 11.28). “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14.6). Na verdade, só nele podemos encontrar a verdadeira salvação e a redenção do pecado – pecado que é a nossa ruína e miséria. E, um dia, Jesus nos receberá na glória dos céus, quando já estaremos verdadeiramente transformados conforme a sua imagem. Então, Ele nos outorgará o privilégio de habitar em seu reino para sempre.


Notas:


1- Revista Super Interessante, ano 15, nº 6 - Junho 2001.

2- idem
1- Eliade. Ioga. p. 97.
3- Ibid, p. 26.
4- Zen significa “meditação” e tem sua raiz no Budismo cujo fundador foi Tão-Sheng 360-434 d.C. O Zen-Budismo tem se propagado muito no Ocidente. Calcula-se que nos EUA meio milhão de budistas pratiquem o ZEN. Na China, os mestres Zen muitas vezes são denominados “mo-wang” (rei dos demônios).
5- Ibid, pp. 82-84.
6- Revista Super Interessante, ano 15, nº 6 - Junho 2001, p.56.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

A IMPORTÂNCIA DA TEOLOGIA NA APOLOGÉTICA


Por Natanael Rinaldi


Já há algum tempo, o renomado apologista Jan Karel Van Baalen, em sua importante obra, O caos das seitas, nos alertou acerca de um problema que a igreja evangélica no mundo vem enfrentando. Notadamente, Van Baalen ressalta o desconhecimento das doutrinas bíblicas fundamentais por parte dos cristãos em contraposição ao empenho incansável dos adeptos das seitas no estudo metódico de suas doutrinas e também das doutrinas daqueles a quem pretendem convencer. Todo aquele que já teve a experiência de dialogar com um sectário pôde perceber que ele domina os fundamentos de sua crença, e também a doutrina dos divergentes. Raramente esse quadro é pintado de outra forma.
Confirmando os apontamentos de Van Baalen, verificamos que muitos membros de nossas igrejas se esquivam da abordagem aos adeptos de seitas pela admitida incompetência de dialogar com eles, a fim de ganhá-los para Cristo. Paulo, entretanto, observou a importância do estudo bíblico quando recomendou: “Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes”(Tt 1.9; grifo do autor).
A expressão “a fiel palavra, que é conforme a doutrina” pode ser interpretada como um fruto gerado pelo conhecimento teológico. E a expressão “convencer os contradizentes”, pode ser interpretada como um ato de evangelizar pessoas que professam uma fé distinta do genuíno cristianismo.
Será que somos hábeis em conduzir um sectário a Jesus por meio da Bíblia? Qual é a importância da teologia na apologética? Vejamos:
 
A relação entre a teologia e a apologética

A apologética cristã é uma disciplina da teologia cuja finalidade é defender os princípios bíblicos por ela (teologia) expressos. Assim, a apologética visa combater os desvios doutrinários identificados nas diversas disciplinas teológicas, especialmente nas doutrinas essenciais, como a natureza divina (Pai, Filho e Espírito Santo) e a encarnação, morte e ressurreição de Cristo, entre outras.
Observando esta relação, podemos concluir que a apologética atua em função da teologia. É porque os princípios doutrinários existem e são distorcidos que a apologética é necessária. Logo, todos os elementos da apologética dependem e convergem para a teologia. Com isso em mente, entendemos que a apologética será conduzida de acordo com a teologia que quer defender. Portanto, se alguém possuir algumas doutrinas distorcidas como base, sua apologética seguirá a mesma tendência. Diante destes pressupostos, vejamos 
algumas categorias da apologética e como essas categorias se relacionam com as doutrinas teológicas:
 
Apologética clássica

Este tipo de abordagem trabalha com o principal pressuposto teológico, isto é, a existência de Deus. É essa linha apologética que vai explorar os argumentos comprobatórios da existência divina. Os principais argumentos são:
a.) Cosmológico: uma vez que cada coisa existente no Universo, deve ter uma causa, deve haver um Deus, que é a última causa de tudo.
b.) Teleológico: existe um objetivo, um propósito para a criação do Universo e do ser humano.
c.) Ontológico: Deus é maior do que todos os seres concebidos porque existe na mente do homem um conhecimento básico da existência de Deus.
Os teólogos que se destacaram como apologistas clássicos foram: Agostinho, Anselmo de Cantuária e Tomás de Aquino.
 
Apologética evidencial

Como já podemos inferir do próprio nome, esta linha apologética procura defender as doutrinas teológicas ressaltando as evidências que as envolvem, tais como: a infalibilidade da Bíblia, a veracidade da divindade de Cristo e sua ressurreição, entre outras. Um teólogo que representa bem esta classe de apologistas em nossos dias é Josh McDowell, autor do livro (um best seller) Evidências que exigem um veredicto.
 
Apologética histórica

Esta classe de apologética enfatiza as evidências históricas. Seus representantes acreditam que a existência de Deus pode ser provada com base apenas na evidência histórica, porém, isso não significa que não lancem mão de outros artifícios. Geralmente, o fundamento deste tipo de abordagem são os documentos do Novo Testamento e a confiabilidade de suas testemunhas. Podemos encontrar teólogos expoentes da apologética histórica nos primórdios da igreja, como Justino Mártir e Tertuliano.
 
Apologética experimental

Este tipo de apologética, geralmente, é apresentada por fiéis que arrogam para si experiências religiosas pessoais e, às vezes, exclusivas. Assim, alguns apologistas rejeitam este tipo de abordagem por seu caráter excessivamente místico e alegam que tais experiências são comprobatórias apenas para os que nelas crêem ou delas compartilham. Em suma, a apologética experimental se apóia na experiência cristã como evidência do cristianismo e está relacionada à teologia do leigo; ou seja, à teologia que não é acadêmica, mas popular.
Um ponto negativo desta abordagem é que ela se apresenta de forma um tanto quanto subjetiva. Ou seja, é difícil sentenciá-la como verdade ou fraude. O seu ponto positivo, porém, é que a nossa crença precisa, de fato, ser vivida, experimentada, do contrário não passará de teoria.
 
Apologética pressuposicional

Esta abordagem é chamada assim porque parte de uma pressuposição para construir sua defesa... O “pressuposicionalismo” pode ser assim classificado:
a.) Revelacional: todo o entendimento da verdade parte da pressuposição da revelação de Deus e da legitimidade da Bíblia em expor esta revelação.
b.) Racional: a pressuposição básica gira em torno da coerência do argumento. Se o cristianismo arroga para si a posição de única verdade, então isso implica em dizer e provar que todos os demais sistemas são falsos.
c.) Prático: a pressuposição aqui é a de que somente as verdades cristãs podem ser vividas.
Os teólogos que se destacaram como apologistas “pressuposicionalistas” foram: Cornelius Van Till e John Carnell.

A teologia como um baluarte contra o erro

Como podemos confirmar, independente do tipo de apologética que esteja sendo exercido, o fato é que todas se relacionam com os fundamentos da teologia.
Sabemos que a grande ocorrência da apostasia em nosso meio envolve seitas pseudocristãs, ou seja, aquelas que mais se assemelham com o cristianismo. Isto se deve ao emprego distorcido dos fundamentos teológicos facilmente aceitos entre os crentes incautos. É como se fosse um disfarce do cristianismo, uma maquiagem para a verdade cristã.
Quando um crente encontra-se desabilitado para defender sua fé, ele fatalmente está propenso ao engano. Disse Charles Hodge: “Que ninguém creia que o erro doutrinário seja um mal de pouca importância. Nenhum caminho para a perdição jamais se encheu de tanta gente como o da falsa doutrina”. A tragédia espiritual de inúmeros crentes é que eles não atentam para isso!
O apologista Walter Martin também alertou que é conhecendo a verdadeira nota que conseguimos identificar a falsa. É possível ser um teólogo e não ser apologista, embora isso não seja plausível. Entretanto, é impossível ser um apologista sem ser um teólogo! O conhecimento das doutrinas fundamentais da Bíblia é o maior baluarte contra o erro. Todo o engodo está na deturpação das Escrituras, na distorção da doutrina. Uma teologia voltada para a apologia certamente evitaria os modismos que têm causado escândalo entre os evangélicos em nosso país. Vejamos o que o apóstolo Paulo orientou a Timóteo: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1Tm 4.16; grifo do autor). A Tito, ele declarou: “Em tudo, te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade” (Tt 2.7; grifo do autor).
O nosso desejo e oração é para que, assim como Paulo, os líderes de nossas igrejas também se dediquem em orientar e conscientizar seus colaboradores sobre a importância da teologia na defesa da fé de seus membros. Somente assim, e com o auxílio do Espírito Santo, conseguiremos manter singelas as verdades eternas da Palavra de Deus. 

Fonte: ICP-Instituto Cristão de Pesquisa